“Tem Ponto em cada canto, em cada Ponto tem, tem Ponto na aldeia, tem Ponto no terreiro, tem Ponto em cada Estado Brasileiro…”
No segundo dia do Fórum, reuniram-se os GT’s estaduais e temáticos para formular as estratérgias, metodologias das ações e as deliberações. Novos GT’s foram integrados a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, como o GT dos Pontos de Cultura Rurais, o de Pesquisa e o Integração América Latina, aprovados em plenária pelos participantes da delegação nacional dos Pontos de Cultura. Com esses processos o povo brasileiro se representa no mais profundo de sua identidade: a cultura, Cultura Viva!
Griôs, mestres e griôs aprendizes se reuniram numa roda para “vivenciar” (pois todo encontro, toda história é uma vivência) o percurso da caminhada da Ação Griô frente ao reconhecimento dos saberes e fazeres dos mestres e suas inserções na comunidade e escolas, e dentre as demandas, o Encontro Nacional da Rede Ação Griô e a proposta de processos de formação de Griôs Aprendizes mediada por aqueles que já estão na caminhada. Nesta roda estiveram diversos Mestre nos contando, encantando e fortalecendo as ações.
Primeiro dia:
Ontem, lideranças indígenas de todas as regiões do país, estiveram reunidas em Fórum, na TEIA da Diversidade.
Em suas falas, o reflexo muito claro de um Brasil que pouco conhecemos, tanto no que diz respeito à suas práticas, cosmologia, etc, quanto ao verdadeiro resultado do tão falado “crescimento” econômico brasileiro, considerado pelos indicadores como a 6ª economia mundial.
Refletindo sobre isso, o representante da etnia Pankaruru diz: “Que crescimento é esse se não se cuida dos povos tradicionais brasileiros? “O governo acha que o país está rico; não nos apoiam porque o país está rico; Infelizmente dependemos do reconhecimento do governo.”
O país que queremos deve ouvir as culturas milenares!
